Oct 30, 2010

Escolas de Florianópolis servem mariscos na merenda


Grupo 3

Boa parte das crianças nunca havia comido marisco. O sabor marcante do marisco não foi unanimidade

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Pode chamar de marisco ou de mexilhão O molusco é um dos alimentos mais antigos da Humanidade. É o prato nacional da Bélgica. Os franceses o cozinham no vinho branco. No Brasil, vá lá, não é tão popular assim. Mas agora, a iguaria começa a ser apresentada aos alunos das escolas públicas de Florianópolis. Na teoria e na prática.

Há cinco meses, a prefeitura de Florianópolis já havia introduzido a ostra na merenda escolar. A aprovação dos alunos foi de 92%. Agora chegou a hora de testar o marisco, que vai ser servido nas escolas uma vez por mês. As receitas são as mais variadas. Além do risoto, tem estrogonofe de marisco, marisco refogado e torta de marisco.

Boa parte das crianças nunca havia comido marisco. Um desafio para o paladar. Mas o sabor marcante do marisco não foi assim uma unanimidade. Os especialistas dizem que vale a pena insistir pelo valor nutricional do molusco.

“É rico em vitaminas A e C, cálcio, ferro, zinco, o que aumento o colesterol bom”, aponta a nutricionista Letícia Nazário.

O único senão é a chance do marisco causar alergia, o que é comum com os frutos do mar.

“Avisamos o pai. Eles nos avisam se a criança tem alergia e oferecemos uma opção”, conta a nutricionista Míriam Costa.

Oct 26, 2010

Lei 11.974/2009 e Resolução FNDE 38/2009- Novos valores das necessidades nutricionais para as crianças


            No dia 18 de outubro de 2010, foi feita a postagem sobre a fortificação de farinhas de trigo e milho, baseada no artigo "A fortificação das farinhas de trigo e de milho no fornecimento de ferro para a merenda escolar.", de Queiróz et al. Entretanto, alguns dados sobre as necessidades nutricionais para crianças citadas nesse estudo, após a publicação da Lei 11.974/2009 e da Resolução FNDE 38/2009, sofrerem alterações.
           Segue abaixo os novos valores das necessidades, que estão expressos no Art. 15:

"Art. 15. Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo nutricionista responsável, com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade, pautando-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da região e na alimentação saudável e adequada.

§ 1º Como disposto na Lei n° 11.947/2009, gêneros alimentícios básicos são aqueles indispensáveis à promoção de uma alimentação saudável, observada a regulamentação aplicável.

§ 2º Os cardápios deverão ser planejados, de modo a atender, em média, às necessidades nutricionais estabelecidas, de modo a suprir:

I - quando oferecida uma refeição, no mínimo, 20% (vinte por cento) das necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados na educação básica, em período parcial;
II - por refeição oferecida, no mínimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais
III - quando ofertadas duas ou mais refeições, no mínimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados na educação básica, em período parcial;
IV - quando em período integral, no mínimo, 70% (setenta por cento) das necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados na educação básica, incluindo as localizadas em comunidades indígenas e em áreas remanescentes de quilombos.

§ 3º Os cardápios deverão ser diferenciados para cada faixa etária dos estudantes e para os que necessitam de atenção específica, e deverão conter alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, tradições e hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar.

§ 4º Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, três porções de frutas e hortaliças por semana (200g/aluno/semana) nas refeições ofertadas.

§ 5º Os cardápios deverão ser planejados antes do início do exercício financeiro e apresentados ao Conselho de Alimentação Escolar - CAE para sugestões acerca de ajustes necessários."

                       


Oct 24, 2010

Composição Nutricional e Custos da Alimentação Escolar no município Conceição do Jacuípe - BA

A avaliação nutricional dos alimentos e dos custos em cardápios é de grande importância, tanto sob o aspecto social quanto da saúde, pois revela a qualidade da alimentação escolar. Esse tipo de análise é fundamental para se verificar o efeito dos programas desenvolvidos pelos governos, o impacto que causam sobre as metas estabelecidas e poder traçar novas políticas e ações que visem à melhoria da saúde das crianças.
No ano 2002, foi realizado um trabalho em Conceição do Jacuípe, município da Bahia, com o objetivo de analisar o valor nutricional e o custo da alimentação dos estudantes de 23 escolas públicas atendidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Foi feito um levantamento do número de crianças, dos tipos de produtos oferecidos pela prefeitura e das condições físicas das cozinhas das escolas. A aquisição dos gêneros alimentícos era realizada através do setor de compras da Prefeitura do Município e era feita a partir do planejamento dos cardápios.
Durante o tempo de estudo, os cardápios foram elaborados pelo nutricionista do projeto e foram desenvolvidos a partir das condições oferecidas pela Prefeitura para aquisição dos gêneros, tendo em vista as observações e as sugestões das merendeiras, dos hábitos alimentares da população, as sugestões contidas no Manual do Conselho de Alimentação Escolar e o uso dos principais produtos regionais existentes com preços compatíveis com os recursos liberados, e dos produtos que se dispunha no mercado local.
As médias do consumo de calorias (energia) e proteínas, recomendadas pelo PNAE, foram utilizadas para o cálculo da adequção nutricional e os cardápios foram desmembrados em ingredientes e, a partir da composição e do per-capita (quantidade em gramas), foi avaliado o teor de calorias e de proteínas. Já o custo do cardápio foi feito com base no valor gasto com gêneros adquiridos pelo Município.
Os resultados obtidos mostram que os cardápios oferecidos pela alimentação escolar não atingem as metas do PNAE, uma vez que a média geral do valor calórico encontrado nas refeições foi de a 227,51 calorias e 8,12 gramas de proteínas, abaixo portanto, proposto pelo programa, isto é, 350 calorias e 9 g de proteínas, a um custo médio de R$ 0,23/aluno/dia, acima do valor repassado pelo Governo Federal R$ 0,13/aluno/dia, sendo, em 2004, o valor de R$ 0,15/aluno/dia e, atualmente, o valor repassado é de R$ 0,18/aluno/dia.
Em nenhum dos seis meses de análise dos cardápios foi possível ofertar a quantidade de calorias e proteínas determinadas pelo PNAE, visto que a complementação em recursos feita pela Prefeitura do município em estudo não era suficiente para garantir a elaboração da refeição com o teor de nutrientes mínimo previsto no programa.
A média do consumo calórico e de proteínas não atingiu as recomendações estabelecidas, referentes a 15% das necessidades diárias totais de uma criança. O consumo alimentar revelou-se deficiente em energia e proteína e foi constatado que o problema está relacionado não só com a quantidade dos alimentos ingeridos pelos estudantes como também a com sua qualidade, pois o valor total do recurso disponibilizado pela Prefeitura não garantia a complementação nos custos totais para aquisição de todos os produtos alimentícios necessários para elaboração e balanceamento da alimentação escolar, inviabilizando, assim, a oferta de uma alimentação variada e equilibrada.
Faltam alimentos orgânicos (frutas, folhosos, leguminosas, verduras, tubérculos, etc.) na composição dos cardápios das escolas para variar e tornar a merenda mais nutritiva e rica em todos os minerais e vitaminas que as crianças precisam. O projeto de horta escolar poderia ser uma solução para esse problema.
É necessário desenvolver trabalhos sobre: nutrição e educação alimentar envolvendo as merendeiras e os alunos, com o objetivo de fornecer conhecimento, esclarecimento e orientação sobre os fatores relativos à alimentação e nutrição. É fundamental fazer um curso de BPF (Boas Práticas de Fabricação) para as merendeiras, assim como, de princípios da nutrição para melhorar a qualidade e a segurança na alimentação elaborada.
O conjunto dos resultados evidencia que os recursos liberados pelo governo federal, juntamente com os disponibilizados pelo município não são suficientes, e há uma necessidade de atuação mais eficiente dos Conselhos Municipais de Alimentação Escolar, como espaço de participação popular e de promoção do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE.

Fonte :  -  MASCARENHAS, J. M. O.; SANTOS, J. C. Avaliação da Composição Nutricional dos Cardápios e Custos da Alimentação Escolar da Rede Municipal de Conceição do Jacuípe/BA. Sitientibus. Feira de Santana, 2006. n.35. p.75-90.
 
Grupo 2

Oct 22, 2010

Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar



O Prêmio é uma atividade de avaliaçãoseleção e divulgação de boas práticas em gestões públicas municipais do Programa Nacional de Alimentação Escolar, o PNAE.  
Este prêmio é organizado pela ONG Ação Fome Zero, que tem sede em São Paulo e representa uma aliança de empresas comprometidas com o desenvolvimento social do país.
O objetivo é dar visibilidade às prefeituras que desenvolvem práticas criativas e inovadores do programa de merenda escolar para que elas sirvam de modelo a outras cidades. Além disso é uma oportunidade que a equipe da merenda tem de mostrar o que faz.
seleção e premiação dos municípios são feitos a partir de indicadores baseados na aplicação de recursos orçamentários, na qualidade nutricional da merenda oferecida, na participação dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE) e em iniciativas da administração pública que resultem na promoção do desenvolvimento local.

  • Desempenho Administrativo-Financeiro:
Esta categoria avalia questões administrativas e a aplicação dos recursos orçamentários do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). São analisados aspectos como existência de complementação da prefeitura para os recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra de alimentos; iniciativas relacionadas à alimentação escolar desenvolvidas pela prefeitura que resultaram em redução de custos e/ou desperdícios e/ou melhoria da refeição servida aos alunos: “hortas escolares”, “horta municipal, horta comunitária ou horto municipal”, “padaria municipal”, “parceria da prefeitura com empresas e/ou outras entidades”, “mecanismos de controle do número de refeições servidas”, “mecanismos de controle das sobras dos alimentos servidos” e/ou “teste de aceitabilidade para acompanhamento dos alimentos ou preparações novos ou os normalmente servidos”; utilização dos produtos fabricados na padaria da prefeitura ou dos produtos cultivados nas hortas escolares, ou na horta comunitária, ou na horta/horto municipal, na alimentação escolar; existência de refeitório com mesa e cadeira nas unidades de educação básica; equipe da alimentação escolar em relação ao número de alunos atendidos; e atendimento obrigatório de merenda aos alunos. 
  • Eficiência Nutricional:
Esta categoria avalia a qualidade nutricional da merenda oferecida aos escolares. São analisados aspectos como qualidade nutricional do cardápio oferecido pelas escolas de ensino fundamental, regular (de tempo parcial), de responsabilidade da gestão municipal; existência de nutricionista responsável técnico pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) da prefeitura; fornecimento de algum outro alimento servido aos alunos, além da merenda (refeição principal), que estudavam nas escolas de ensino fundamental em que NÃO havia período integral; existência de cantina ou comercialização de alimentos para os alunos de unidades de educação básica de responsabilidade da gestão municipal; inclusão do tema educação alimentar no currículo escolar; realização de atividades pedagógicas nas hortas escolares, ou na horta comunitária, ou na horta/horto municipal; iniciativas relacionadas à atuação do nutricionista Responsável Técnico: “diagnóstico e monitoramento do estado nutricional dos alunos”, “planejamento do cardápio segundo a vocação agrícola da região”, “realização de ações/projetos de educação alimentar e nutricional”, “realização de oficinas culinárias experimentais” e “formação da comunidade escolar como estratégia de educação alimentar e nutricional”. 
  • Desenvolvimento Local:
Esta categoria avalia as iniciativas da administração pública que resultem na promoção do desenvolvimento local. São analisados aspectos como adesão ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal para a alimentação escolar; realização de ações, projetos e/ou programas municipais de incentivo à Agricultora Familiar ou Empreendedor Familiar Rural, relacionados à alimentação escolar; realização de aquisições da Agricultura Familiar ou do Empreendedor Familiar Rural, da região, com os recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação escolar; percentual dos recursos federais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) transferidos à prefeitura que foram utilizados na aquisição de alimentos da Agricultura Familiar e Empreendedor Familiar Rural da região. 
  • Participação Social:
Esta categoria avalia a participação do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) na gestão do PNAE. São analisados aspectos como constituição legal e organização do Conselho de Alimentação Escolar (CAE); participação, atuação e comprometimento do Conselho de Alimentação Escolar (CAE); existência das condições necessárias para a plena execução das atividades do Conselho de Alimentação Escolar (CAE).

Por que o Prêmio é necessário?
Para que se conheçam as práticas que vêm sendo adotadas, no âmbito municipal, na gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O Programa, apesar de seguir diretrizes nacionais definidas pela Resolução em vigor (Resolução do FNDE nº 38 de 16 de julho de 2009), permite diferentes possibilidades de administração por parte do poder público local. E disponibilizar exemplos de práticas que deram certo, muitas vezes simples e criativas, pode ajudar a solucionar problemas de outros municípios e pode dar subsídios para que outras gestões municipais melhorem ou modifiquem a forma de administrar o Programa.

O Prêmio também é uma estratégia importante para a valorização das boas administrações públicas na área de alimentação escolar. A Ação Fome Zero acredita que não basta apenas incentivar o controle social e a fiscalização do PNAE, é necessário também valorizar e destacar o que de bom tem sido feito nesta área. Conhecer e valorizar experiências exitosas é um passo importante para incentivar o gerenciamento público do PNAE com a seriedade e a responsabilidade que ele exige.


Mais informações sobre o prêmio: http://www.premiomerenda.org.br


Fonte: http://www.premiomerenda.org.br 


Grupo 2

Oct 21, 2010

Influência da mídia na alimentação do escolar

A criança cada ano que passa apresenta maior influência sobre as decisões familiares e ao mesmo tempo está havendo o desenvolvimento de um amplo e massivo espectro de estratégias direcionadas especificamente ao público infantil. Estima-se que crianças e adolescentes gastem em média 5 a 6 horas por dia assistindo televisão, e o número de comerciais veiculados aumentou de 11 para 40 por hora nas duas últimas décadas. No Brasil, alimentos são os produtos mais freqüentemente anunciados, sendo que quase 60% deles pertencem ao grupo representado por gorduras, óleos, açúcares e doces na pirâmide alimentar. (FIATES, 2006) Entretanto, as crianças normalmente ainda não possuem maturidade suficiente para controlar suas decisões de compra.
O preocupante aumento na obesidade infantil tem atraído atenção para o papel da mídia, principalmente da televisão sobre o comportamento infantil. Vários estudos já demonstraram associações entre o hábito de assistir TV e o desenvolvimento de preferências pelos alimentos anunciados, gerando uma maior ingestão energética na dieta.
Em 2004, Hancox et al. publicaram um estudo feito na Nova Zelândia. A pesquisa avaliou os participantes em intervalos regulares até os 26 anos e encontrou associação positiva entre o hábito de assistir TV na infância e adolescência com sobrepeso, baixo condicionamento físico, fumo e hipercolesterolemia aos 26 anos de idade. Esses constituem fatores de risco para morbidade e mortalidade por doença cardiovascular em idade mais avançada. Além disso, as crianças e adolescentes que assistiram uma hora de televisão por dia ou menos, formaram o grupo mais saudável ao final do período do estudo. Esse estudo explica a recomendação da Academia Americana de Pediatria, de que os pais devem limitar o horário de televisão a 2 horas por dia no máximo.
A CONAR (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) é a organização brasileira responsável pela regulamentação da propaganda de alimentos. Ela tem a missão de impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresa.
À medida que crescem, as crianças se tornam mais críticas, menos suscetíveis ao apelo da mídia e mais sensíveis à influência de seus colegas. Tais fatores podem influenciar diretamente o comportamento consumidor da criança, mas também aumentar ou inibir os efeitos cognitivos, afetivos e comportamentais da propaganda.
Fonte:
HANCOX, R. J.; MILNE, B. J.; POULTON, R. Association between child and adolescent television viewing and adult health: a longitudinal birth cohort study. Lancet, v.364, p.257-262, 2004.
FIATES, G. M. R.; AMBONI, R. D. M. C.; TEIXEIRA, E. Marketing, hábitos alimentares e estado nutricional: aspectos polêmicos quando o tema é o consumidor infantil. Araraquara, v. 17, n.1, p.105-112, 2006.

Grupo 2

Oct 19, 2010

"A alimentação escolar é saudável?"

Trazemos hoje uma reportagem de um programa de Portugal chamado "Vida Positiva".Não é o mesmo contexto do Brasil, mas achamos válida e bastante interessante a opinião das próprias crianças sobre a comida da escola e seus gostos alimentares. Vale a pena conferir e refletir se os relatos dos escolares de nosso país seriam os mesmos!




Grupo 2

Oct 18, 2010

A fortificação das farinhas de trigo e de milho no fornecimento de ferro para a merenda escolar


           A merenda escolar é um importante programa para a promoção da saúde e qualidade de vida da população.

           O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), popularmente conhecido como Merenda Escolar, consiste na transferência de recursos financeiros do Governo Federal, em caráter suplementar aos estados, distritos e municípios, para a aquisição de gêneros alimentícios destinados aos escolares (FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO, 2007). O PNAE tem o objetivo de suprir no mínimo 15% das recomendações diárias de energia e nutrientes dos escolares, é um importante formador de hábitos alimentares saudáveis e, também, graças à qualidade dietética de suas refeições, um fator de prevenção a doenças nutricionais.
          A anemia ferropriva caracteriza-se como a forma mais grave da deficiência de ferro e acarreta conseqüências deletérias para a totalidade de indivíduos que a apresentam. É considerado o distúrbio nutricional mais freqüente na infância e prevalente em todo o mundo (WHO/UNICEF/UNU, 2004).
         Com o compromisso social do Ministério da Saúde para a redução da anemia por carência de ferro no Brasil, assinado em 8 de maio de 1999, na cidade de Aracaju (SE), a redução da anemia por carência de ferro no Brasil foi priorizada entre as diretrizes da Política Nacional de Alimentação (BRASIL, 1999). Programas de combate à deficiência de ferro foram estabelecidos, com destaque para o de fortificação das farinhas de trigo e milho para todos os usos.
          Um estudo realizado em São Bernardo do Campo por Queiróz et al. (2007), mostra que os 15% de energia e nutrientes propostos pelo PNAE eram supridos na alimentação escolar. No presente estudo, verificou-se que o fornecimento de ferro e de vitamina C, importante fator de potencialização de absorção do mineral, excede à recomendação fornecendo 50% e 100% dos nutrientes referidos, respectivamente.
          Mesmo antes da legislação obrigar a fortificação das farinhas de trigo, já em março de 2002, no município de São Bernardo do Campo, os pães servidos nas escolas, pré-escolas e creches já estavam sendo fortificados. O estudo populacional desenvolvido entre escolares do município, verificou que a prevalência de anemia foi de 5,7%, valor este significativamente inferior referido para escolares de outras regiões brasileiras, o que permite sugerir que a merenda escolar com alimentos fortificados com ferro, contribuiu positivamente para o combate à deficiência no município (QUEIRÓZ, 2007).
         As escolas de São Bernardo do Campo exercem papel ímpar na alimentação do escolar.  É notável que a política pública de intervenção no combate da deficiência de ferro por meio da fortificação das farinhas de trigo e milho está fazendo a diferença na alimentação diária dos escolares de São Bernardo do Campo, possivelmente contribuindo para a baixa prevalência de anemia encontrada entre os escolares do município. Este resultado não deve ser restrito a São Bernardo do Campo, mas comum a toda população brasileira. Cabe ao município manter e implementar programas com vistas à segurança alimentar de sua população.

Fonte: QUEIROZ, A. R.; SZARFARC, S. C.; MARCHIONI, D. M. L. A fortifi cação das farinhas de trigo e de milho no fornecimento de ferro para a merenda escolar. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr.= J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, SP, v. 33, n. 2, p. 63-73, ago. 2008.

Oct 16, 2010

Institucional - Educando com a Horta Escolar

Projeto Educando com a Horta Escolar

O Projeto Educando com a Horta Escolar é resultado do acordo assinado em maio de 2005 entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) / Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Este projeto representa uma estratégia para enfrentar os desafios impostos pela busca de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e no mundo.
O Projeto objetiva formar profissionais da educação, da saúde e membros da comunidade escolar para o exercício de uma alimentação saudável e ambientalmente sustentável, utilizando-se da horta como eixo gerador de uma prática pedagógica mais participativa e de um processo de dinamização do currículo escolar. Essa ação educacional faz com que as crianças aprendam a cultivar hortaliças e tudo o que é colhido nas hortas é utilizado para complementação da alimentação escolar.
Na avaliação da FAO, o projeto justifica-se pelo fato de, no Brasil, a fome, a desnutrição, as deficiências de micronutrientes e as enfermidades serem resultantes da pouca ou má alimentação. A partir dos anos 80 (do século 20), doenças como diabetes, hipertensão arterial e obesidade alcançaram o patamar de 240%, agravando, juntamente com os males oriundos da subnutrição, a situação da saúde pública do país.
Devido à necessidade da formação de práticas alimentares saudáveis desde cedo, foi criado o projeto piloto TCP/BRA/3003 - A horta escolar como eixo gerador de dinâmicas comunitárias, educação ambiental, alimentação saudável e sustentável, que, a partir de uma experiência inicial, implementou hortas escolares trabalhando conteúdos de educação alimentar, nutricional e ambiental entre a comunidade escolar e as políticas públicas voltadas para o tema. Teve como público alvo comunidades carentes com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e foi implementado em 3 (três) municípios do Brasil: Santo Antônio do Descoberto (GO), Saubara (BA) e Bagé (RS), alcançando escolas públicas do Ensino Fundamental, entre rurais e urbanas.
Posteriormente, o projeto foi implantado em mais (14) quatorze municípios, sendo 12 (doze) no Estado da Bahia e 02 (dois) no Estado de Goiás. Nas atividades desenvolvidas pelo projeto é reafirmada, continuamente, a importância da discussão integrada de três áreas: educação/currículo, alimentação/nutrição e meio-ambiente/hortas escolares. Por este motivo, tem atingido resultados, como:
1. Mudanças significativas nos hábitos alimentares dos escolares;
2. Adaptações substantivas dos cardápios às especificidades regionais, inclusive no que diz respeito à inclusão de hortaliças oriundas da produção de agricultores familiares na alimentação escolar;
3. Maior qualidade e quantidade de projetos ambientais;
4. Melhoria da qualidade do trabalho pedagógico das escolas e, conseqüentemente, melhor desempenho dos alunos no que se refere à aprendizagem.
Como uma ação de educação alimentar e nutricional do Programa Nacional de Alimentação Escolar, o Projeto tem oferecido aos municípios participantes reais possibilidades de trazer para dentro da escola e dos debates com a comunidade a complexidade e os desafios relacionados à cultura de hábitos alimentares saudáveis, à relação sustentável com o ambiente e à prática pedagógica dinâmica e promotora de aprendizagens.

Oct 15, 2010

Cantina Saudável

Junk food é proibida em um número cada vez maior de escolas no país. Na volta às aulas, as crianças cariocas vão ter uma surpresa na hora do recreio.  As cantinas da rede de ensino público municipal têm até março para parar de vender alimentos ricos em gorduras e açúcares. A lista traz 35 produtos proibidos, entre eles biscoitos recheados, salgados fritos, doces e chicletes. Refrigerantes devem ser substituídos por sucos naturais, água-de-coco e mate e hambúrgueres por sanduíches de frango ou peito de peru, sem molho ou maionese. A ação visa ao controle da obesidade infantil. 'A lei serve para obrigar a escola a agir. Mas o ideal é orientar os pais e professores e listar alimentos desaconselháveis, não proibidos', pondera Gustavo Caldas, coordenador dos programas da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem).
Estima-se que 15% das crianças brasileiras estejam obesas. Há 20 anos, esse número era de apenas 4%. 'Além do sedentarismo, o tradicional arroz com feijão e mistura está dando lugar ao sanduíche e ao refrigerante', explica o endocrinopediatra Luiz Cláudio Castro, diretor da Sbem. O resultado é o aparecimento precoce de doenças como diabetes, insuficiência cardíaca e hipertensão arterial.
A exemplo do que ocorre em algumas escolas particulares, que já usam a restrição como trunfo para conquistar novos alunos, aumentam as iniciativas no âmbito governamental. Santa Catarina é o Estado mais adiantado nessa guerra. Lá, desde 2001 as escolas públicas de ensino básico são proibidas por lei de vender salgadinhos e refrigerantes e devem oferecer duas opções de fruta. Em São Paulo, projeto de lei semelhante aguarda votação na Assembléia. Aplicado no Distrito Federal, o programa de orientação nutricional Escola Saudável, da Sbem, será 'exportado' para todo o país.
O refrigerante, com excesso de calorias e escasso valor nutritivo, é o grande alvo. A Justiça de São Paulo ordenou que a AmBev restringisse propagandas de refrigerante dirigidas às crianças e escreva na embalagem que o consumo de açúcar em excesso é prejudicial à saúde. Um projeto de lei da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) prevê a mesma advertência em todas as embalagens de refrigerante. 'Influenciadas pelos comerciais, as crianças tendem a deixar de lado leite e sucos', diz o promotor João Lopes, de São Paulo. Nos Estados Unidos, a própria Coca-Cola se adiantou e lançou um conjunto de normas para a venda nas escolas. As novas máquinas não funcionarão nos horários do ensino básico e o uso da marca em capas de cadernos e livros será banido.

Fonte: Revista Época, Reportagem de Daniela Barbi e Maíra Termero. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI42585-15228,00-CANTINA+SAUDAVEL.html

GRUPO 2

Oct 14, 2010

Município gaúcho usa alimentos de pequenos agricultores na merenda escolar

Um município gaúcho reforçou a merenda escolar com alimentos produzidos pelos pequenos agricultores da região.
Os benefícios da reeducação alimentar estão no rosto dos alunos, nas concorridas filas dos refeitórios e na balança.
“Todo mundo diz assim: ‘Nossa como você emagreceu, como você está bonita’. Todos os alimentos que a escola fornece agora eu como e estou, cada dia, comendo mais. Em casa, também peço para minha mãe fazer ”, contou Lilian Engelmn, de 13 anos.
Para incentivar o consumo de alimentos mais saudáveis entre os 3,5 mil alunos da rede pública de Dois Irmãos, na Grande Porto Alegre, as escolas apostaram numa receita caseira: substituir o que era industrializado por produtos cultivados nas pequenas propriedades do próprio município.
“Produzidos por pais dos alunos aqui da escola mesmo. Então, isso também incentivava: ‘Ah, esse aqui veio do meu pai, da nossa família, do trabalho da nossa família’”, explicou a diretora de escola Maria Angela Baldi.
Feijão, arroz integral, legumes, frutas e leite. Quase tudo o que abastece as cozinhas das escolas vem de pequenas estufas e cooperativas. Além da qualidade, a mudança trouxe uma economia de 25% no preço da merenda.
“O consumidor é beneficiado com uma alimentação mais saudável, o produtor é beneficiado porque tem um mercado que é seguro, que ele pode vender o seu produto e continuar na terra. A gente está incentivando o agricultor a produzir de forma mais orgânica”, declarou a criadora do projeto, Rozane Triches.
O programa de reeducação alimentar já existe há cinco anos e a mudança no cardápio trouxe benefícios que vão além da saúde. Na sala de aula, os professores também perceberam uma melhora no desempenho escolar.
Numa das maiores escolas da cidade, o índice de aprovação subiu 6%, desde a implantação do projeto, que este ano recebeu um prêmio das Nações Unidas. Reconhecimento a um trabalho que deixa a hora da merenda muito mais saborosa.
“Eu tenho coelhos e, às vezes, eu como mais cenouras que eles”, brinca Tainá Hergesell, de
10 anos.
Fonte: Jornal Nacional, exibido em 21/07/2010- Reportagem de Carla Fachim; Disponível em: http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/municipio-gaucho-usa-alimentos-de-pequenos-agricultores-na-merenda-escolar/1304559/

GRUPO 2

Oct 12, 2010

Capacidade intelectual da criança e a boa alimentação


A cada ano milhares de crianças entram na escola e começam um período de educação que se prolonga por muitos anos e promove profundas influências nas suas vidas. A criança quando chega à escola, está alerta, disposta a se desenvolver física e mentalmente. Muitas tem os olhos radiantes e claros, cabelos penteados, brilhantes, associados com saúde e pele saudável. Mas, infelizmente, esta descrição não se aplica a todas as crianças. Algumas são descuidadas, com olhos e cabelos opacos e pele áspera, características geralmente associadas com má alimentação. O crescimento de algumas dessas crianças é limitado; outras são frágeis e tornam-se fatigadas e não participam integralmente das atividades intelectuais e físicas.
A alimentação atua diferentemente no crescimento e desenvolvimento, no modo de olhar e sentir, na energia despendida no trabalho e nos jogos e na expectativa de vida. A nutrição inadequada é um obstáculo à aprendizagem. A criança má nutrida não pode participar das atividades escolares como deveria se estivesse bem alimentada. A capacidade intelectual é, portanto, proporcional a uma boa alimentação, a uma boa nutrição.

COMO ALIMENTAR A CRIANÇA EM FASE ESCOLAR

A desnutrição é reconhecida como problema econômico social que atinge elevado contingente da população infantil dos países subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento, entre os quais situa-se o Brasil. Em nosso país, a desnutrição começa no útero. O que se observa é que grande parte das gestantes não consome dietas balanceadas próprias para esse estágio fisiológico. Assim, o recém nascido nasce muitas vezes com baixo peso e desnutrido e não encontra condições de recuperação na fase pós-natal para superar o problema, já que muitas vezes os fatores sócio-econômicos do seu ambiente familiar e comunitário não lhe dão condições de sobrevivência. Isso explica a alta mortalidade nos primeiros anos de vida, sendo portanto o desnutrido um marginal da concepção à morte.
Para evitar esse quadro de desnutrição, o organismo humano necessita receber através da alimentação 40 a 45 elementos muitos importantes, que são necessários em forma balanceada. Na criança, quando há falta de nutrientes, todas as suas funções são prejudicadas, o que resulta na vida adulta, um indivíduo menos produtivo e incapacitado para determinadas atividades.
Se na idade escolar a criança ficar desnutrida ou já trouxer seqüelas provenientes da alimentação anterior, sua capacidade de aprendizagem será reduzida. E dados mostram que aqui no Brasil a porcentagem de crianças que vão à escola sem terem feito um bom café da manhã chega em média a 30-40%. E isso não ocorre somente nas classes menos favorecidas. O mau hábito alimentar por falta de informações é muito comum. Muitas vezes uma família tem condições de oferecer uma alimentação mais equilibrada, mas ao invés disso dá à criança, pela manhã, o usual café com leite que pouco significa em termos de nutrição.
A alimentação deficiente reduz a glicose do sangue provocando debilidade orgânica e irritação do sistema nervoso durante as aulas. Isso faz com que o escolar ora se torne apático ora irriquieto ou desatento, principalmente nas últimas horas de aula, antes da próxima refeição. Essa situação reduz drasticamente seu aproveitamento na escola.
As crianças pobres e desnutridas chegam assim ao "grau zero" de aproveitamento escolar com a alimentação caseira; se a isso acrescentarmos uma alimentação regular, o grau de aproveitamento sobe para uma hora e se proporcionarmos a esse mesmo escolar uma alimentação rica e concentrada em vitaminas e minerais, frutas, verduras e hortaliças seu aproveitamento será então total, para um período de oito a doze horas.
Os nutrientes mais eficientes e que aumentam a capacidade intelectual são: sais minerais, vitaminas do complexo B, proteínas completas de origem animal (carne, ovos, leite, queijo) e água.
Um café da manhã ideal deveria conter: um copo de leite engrossado com alguma farinha láctea, uma fatia pequena de mamão ou outra fruta, uma fatia de queijo e duas fatias de pão de forma ou meio filãozinho. As crianças nessa idade precisam comer um ovo por dia, ou no mínimo 3 por semana. Se esse ovo não for ingerido pela manhã, deverá ser consumido no almoço. Entre o café da manhã e o almoço (bem longe desse último para não atrapalhar o apetite) pode ser feito um pequeno lanche composto de uma fatia de queijo, uma fruta ou um iogurte. Da mesma forma, um pequeno lanche pode ser feito entre o almoço e o jantar. É preciso variar a alimentação das crianças para criar bons hábitos alimentares, incluindo proteínas animais: leite, ovos, carne, peixe, galinha, vísceras (fígado, rins, coração, etc...) e origem vegetal (hortaliças, cereais e frutas). Cereais e leguminosas são também ricos em proteínas e juntamente com frutas e hortaliças constituem fontes de minerais e fibras.
É importante também que a maior parte de carboidratos (açúcar, farinha) seja fornecida sob a forma de cereais integrais, vegetais e frutas. Assim, os doces podem ser oferecidos somente como sobremesa, devendo eliminar o refrigerante e sucos artificiais, substituindo-os por sucos de frutas naturais e leite.
Os enlatados e os alimentos em conserva são contra indicados, pois contém aditivos químicos ( conservantes e corantes) .
Para variar o cardápio das crianças nada como iogurte ou queijo, principalmente para aquelas que não gostam do leite natural. Da mesma forma, a manteiga e a margarina (principalmente enriquecida com vitamina A e D) são fontes de gordura.

A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL DA CRIANÇA ESCOLAR
 
Se o estado nutricional é importante para a aprendizagem, a educação nutricional deve ser ministrada em tempo, quando ainda são possíveis as modificações na conduta e práticas alimentares. Muitos educadores acreditam que mudanças nos hábitos alimentares de crianças de idade escolar são mais facilmente influenciáveis nos primeiros anos de escola.
Entretanto, as escolas hoje dão apenas informações superficiais. Pouca atenção é dada ao desenvolvimento e manutenção de bons hábitos alimentares. Alguns professores, com conhecimentos e interesse em educação nutricional, fornecem boas experiências com alimentos para suas classes. Entretanto, este é um trabalho de iniciativa própria, muitas vezes incompleto. O problema reside no fato de que muitos administradores acreditam que a nutrição é responsabilidade somente dos pais e por outro lado, muitos pais acham que a escola tem obrigação de tornar a alimentação disponível e orientar a criança a comer uma variedade adequada de alimento. Todos estão equivocados, pois a educação nutricional para promover a formação e a manutenção de hábitos alimentares corretos deve ser de ambos, escolas e pais.
À família caberia o papel de oferecer a criança uma dieta diversificada, estimulando a criança a comer os mais variados tipos de alimentos. À escola caberia o papel de ensinar a importância dos alimentos para a saúde e orientar os pequenos sobre as mensagens publicitárias que muitas vezes deformam os hábitos de consumo, além do oferecimento de uma merenda saudável.

Veja agora o que fazer para proporcionar à criança bons hábitos alimentares e com isso conseguir dela um melhor desempenho escolar, que irá se refletir por toda sua vida:

» Os pais e responsáveis pela educação da criança devem entender a importância de uma nutrição adequada nos anos pré-escolares e escolares para um futuro saudável;
» Recomenda-se o uso de dietas variadas, respeitando-se as preferências individuais da criança, desde que possível, contendo cereais integrais, leguminosas, frutas e vegetais;
» Deve-se evitar o uso de grandes quantidades de alimentos gordurosos, salgados e açúcar refinado; · Deve-se evitar o uso de produtos alimentícios contendo aditivos químicos tais como sorvetes coloridos artificialmente, sucos artificiais;
» Deve-se aconselhar o uso da prática esportiva supervisionada por profissional competente;
» Deve-se ensinar à criança hábitos de higiene alimentar;
» Deve-se orientar os pais e os responsáveis das crianças sobre a importância de um ambiente social saudável.

[Autora: Dra. Jocelem Mastrodi Salgado- Nutricionista]

Fonte: www.sanavita.com.br

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